No dia 28 de abril, os alunos do 10.ºA1 e A4 da Escola Secundária da Moita fizeram uma saída de campo/visita de estudo de Biologia e Geologia à zona da Lourinhã para aprofundarem os seus conhecimentos sobre a evolução do planeta Terra, mais especificamente a relacionada com a abertura do oceano Atlântico e o riquíssimo acervo paleontológico da região oeste, contextualizando alguns dos conteúdos abordados, ao longo do ano, nas aulas de Biologia e Geologia. À chegada foram logo recebidos com modelos de dinossáurios espalhados pela vila.

A saída da escola ocorreu bem cedinho, pelas 8h00, com destino à rodoviária da Lourinhã, para apanhar o Guia do Museu da Lourinhã, André Saleiro, que nos acompanhou durante todo o dia, a quem agradecemos a partilha do seu vasto conhecimento sobre este tema.

Primeira paragem, Praia do Caniçal, onde os alunos ouviram a história geológica evolutiva da região, nomeadamente com a abertura do Oceano Atlântico e a formação da Bacia Lusitânica, puderam aplicar os princípios geológicos estudados, na atribuição de idades relativas às rochas, e perceber a relação fósseis-rochas sedimentares e a razão da riqueza faunística representada nos fósseis desta região.

Depois das primeiras aventuras da manhã, os alunos puderam conviver, fazendo um almoço tipo piquenique no Dinoparque da Lourinhã, por onde deambularam depois por entre os trilhos dos modelos de dinossáurios em tamanho real. No final ainda tiveram uma visita guiada ao acervo de fósseis em exposição no Dinoparque.

Da parte da tarde, visitaram as três exposições do Museu do Dinossáurio da Lourinhã e ainda o Laboratório de preparação de fósseis: na secção de Paleontologia observaram um vasto espólio de fósseis, incorporando grande parte do património paleontológico da região em que se insere; na secção de Arqueologia viram a evolução do Homem, passando pela Pré-História, o Paleolítico , o Mesolítico , o Neolítico , o Calcolítico e o fenómeno do megalitismo.

E ainda a secção de Etnografia, que se centra no modo de vida e nas principais atividades praticadas na região, desde os finais do século XIX ao século XX.

Foi um dia longo, mas muito enriquecedor, e que vai ficar na memória de todos também por ser o dia do “apagão ibérico”.